domingo, 25 de setembro de 2011

Aqui está, promessa cumprida


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Faz quase um mês que eu prometi a você que iria escrever, mas acabei meio sem tempo, e outros motivos mais que urgentes me inspiraram e tomaram a frente. Tentando me redimir vou escrever agora, sem adiar. Vou deixar palavras de carinho e admiração. Singelas, cheias de humor e significados. Pra ti, que lerá num futuro e espero que recorde de todas as nossas piadas internas e os dias mais engraçados que já presenciamos. E que possamos sempre repetir a dose, mesmo que tenhamos filhos, marido, e quem sabe um montão de responsabilidades; eu espero, porque sinceramente não desejo que nenhuma de nós duas fique pra titia. Chega de conversa fiada, enfim, vamos ao que interessa. Você é sempre tão boa, que nem sei como começar a falar tudo isso. Vai parecer uma hipocrisia sem tamanho, ainda mais vindo de mim, que não sou muito fã de melosidades de nenhum tipo, mas a verdade é que: tenho um certo medo de que algo que eu disser ou fizer, fira a sua sensibilidade cor-de-rosa, ou despedace os seus sonhos cultivados desde a infância. Porque você sempre me diz que há um outro lado que pode ser belo, uma outra visão que vale a pena observar, que tudo merece respeito de algum modo. E por mais que eu não siga seus conselhos quase sempre amáveis e doces, eu os escuto. Olho pra você, e penso comigo: como pode ser tão ingênua, meu Deus? Quem foi que colocou todas essas idéias coloridas e sem coesão dentro do seu pensamento, e deixou você acreditar que tudo é assim, com mil possibilidades, que a cura está sempre no sorriso que colocamos no rosto, ou em uma boa conversa franca? Será que não cansa de acreditar no amor, sempre tão fervorosa, quase fanática? Você gosta de dar uma segunda chance pras pessoas, pensando bem, não só a segunda, a terceira, a quarta, a quinta, e de assim em diante. Parece masoquista, cai sempre na mesma arapuca. Fico com pena, ao ver algumas lagrimas que caem dos seus olhos castanhos e rolam pelas maças do rosto. Elas mechem comigo, mesmo que eu não demonstre, fazem partir o coração por traz dessa minha mascara de durona. Nunca sei o que dizer pra te consolar, justamente pela sua fala eloqüente, que não cessa nunca. Pelas palavras confortantes que você diz habilmente.  Qualquer coisa que eu lhe disser vai parece ensaiado, clichê, zoação. Eu quero falar pra você, que gosta de abraçar o mundo, correr com o tempo e resolver todos os problemas, ter calma. Até porque não há muita coisa que eu possa fazer, apenas te lançar um olhar cúmplice, daqueles do tipo “eu estou aqui”, e quem sabe te abraçar apertado, como você gosta. Mas eu sei que na verdade quem vai estar lá para os outros, e quase nunca pra si, é você. É difícil acreditar que é você a estressada que grita por tudo e perde a calma por pouco, mas ao mesmo tempo é a que nos faz rir nos momentos em que a gente quer morrer, e chora como criança quando machuca a unha do polegar direito, ou quem sabe o seu coração. Ver você confiante e cega em todo esse amor, dá vontade de amar também. Qualquer coisa que seja, um filme romântico, maquiagens novas, ou aquele cara idota que combinamos de chutar, e nuca adiantou – a carne é realmente muuuuuito fraca. Quando ficamos em silencio é porque existe algo errado, e mesmo assim ficamos juntas, ligadas, unidas de algum modo. Depois de minutos estamos comentando alguma frase boboca que foi dita por alguém com baixo índice de massa cinzenta. Analisando algumas conversas, voltando a fita pra checarmos se alguma de nós disse algo errado como:“bom namoro” (desista, nunca vou me esquecer disso, haha). Sabemos no fundo, que mesmo com qualquer desilusão, decepção ou perda, temos a nossa amizade, como uma bengala de apoio, que nos impede de cair ao chão. Mesmo sendo diferentes ao extremo, quero te dar alguns conselhos, que você, muito segura de suas crencides, não seguirá: não acredite em tudo, nem no que ouves, muito menos no que vês. Atitudes, por mais que doam, valem muito mais do que um punhado de palavras bonitas ditas em um momento de carência. Prefira o normal ao difícil. Sei que querer o impossível não te cansa, mas uma hora, é preciso cuidar de si mesma e descansar. Não se esconda em casa, saia mais. Se sinta linda, porque você é, é ma-ra-vi-lho-sa, em todas as suas particularidades! E por ultimo, mas não menos importante: não se esconda, descubra-se, se encontre. Seja nos seus pensamentos, seja nas atitudes ou no que julga ser certo, mesmo que não tenha muita certeza. O resto eu não preciso nem dizer, porque você sabe que vai poder contar comigo, e que vou estar sempre firme contigo, sem deixar nunca que o elo se perca, porque eu te amo, e não é pouco! 


Com muito amor, para Thaís Baer.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Lavagem cerebral, faxina interior


Tomar decisões nunca foi o meu forte. Dentre as mil facetas que possuo, tenho uma que ainda é de todo infantil, sem podas nem metamorfoses que conduzam a maturidade. Trata-se de um lado que anseia por uma mão na minha, mão que leve até o destino, sem deixar com que eu me perca pelo caminho.  Um lado que quer ouvir ordens, ensinamentos, e conselhos, nem que seja só pelo costume prazeroso de contraria-los. Que anseia por uma oportunidade de oposição e um pedido que se possa recusar, apenas por não querer precisar gerar as próprias ideias ou ser a bussola que indica em qual direção seguir.  Tal dependência de cuidado e supervisão não é correta, mas como dizem, cada um conhece as dores e as delicias de ser o que é, e eu sei melhor do que ninguém que as minhas dores não cabem mais nos dedos. No presente momento entro em conflito com a moça feita que devo aparentar ser, e com a total despreparada que encontra-se no meu intimo. Sou toda indecisão. Confusa da cabeça aos pés, por dentro e por fora, afinal, mais difícil do que decidir o que fazer, é decidir quem ouvir. O heart birrento impera, faz draminha, e é difícil negar. Conseguir que o trio corpo-mente-coração aja de forma amigável, concordando mutuamente sobre algo, é missão impossível, utopia. É como lenda, ninguém nunca vai saber até que ponto é confiável, e a certeza é muito rara, improvável. Dividida entre duvidas, vontades e sentimentos, sinto-me como uma prisioneira e acabo optando por não sair do lugar e permanecer imóvel, onde aparentemente é seguro. A mente vasculha pela decisão certa, pelo melhor caminho, a maneira menos complexa, a forma de não pecar, evitando culpas que possam pesar na consciência posteriormente. Em contra partida, o corpo quer ser saciado, dejos matados, e carências resolvidas. Enquanto o mais importante dos músculos involuntários quer amar, acelerar e dar o seu melhor, ou melhor, o meu melhor. É neste ponto que ambos colidem em rumos opostos, causando danos e feridas quase irreparáveis. Inevitavelmente o peso todo recai sobre mim. Minha cabeça é povoada a beça, por pensamentos fortes em busca de território, que tanto o fazem até alcançar um curto circuito cerebral. Na busca infinda que é a procura por alguém diferente, forte, e especial o bastante para aguentar meus repentes naturais, decido que ambos devem entrar em votação. Nem sempre se faz o certo ou o que se quer muito menos o que se gosta. Situação nada fácil de lidar, eu sei. Com esse meu jeito destrambelhado e esse meu peito codificado, o grau de periculosidade aumenta, transformando cada fato ocorrente em uma aventura. Além de ter um gosto incomum por tudo que é inusitado, estranho e fora dos padrões – desde roupas, musicas e filmes, que em geral exercem certo impacto sobre as pessoas – perdi muito tempo com as ideias fincadas ambicionando alguém diferente, cansada da mesmice, dos joguinhos e papinhos decorados, manjados. Tantas neuras me destinaram a atual carreira solo, fadaram-me a não ter um muso inspirador. Numa tentativa frustrada de fazer negocio com o coração, convidei-o para ser meu sócio nessas investidas todas e propus-lhe um clausula nada exigente, onde eu abria mão de qualquer sofrimento e danos, incluindo também a ausência de separação de perdas. Dei a desculpa de que ele precisava ser menos preguiçoso, mais presente, e que as neuroses precisavam de férias remuneradas – quando na verdade eu é que já estava farta delas. O safado não aceitou, também pudera, com tantos assuntos pendentes, maluco ele seria em concordar.  São tantos os pensamentos já moldados, que me fazem perder experiências indescritíveis e descobrimentos de coisas melhores ou diferentes daquilo que um dia foi o meu maior querer. Durante tempos encarei isso como um jeito complicado de ser, mas hoje, vejo que tal façanha nada mais foi do que mascara para minha mania de ser difícil. Deveras, pois o coração nunca se apegou nem se impressionou rapidamente, e a cabeça sempre tão acostumada com o que era medíocre, desejava uma surpresa, o que só dificultava e aumentava os pormenores. Desde sempre tenho preferencia por relatar meus sentimentos e pensamentos, pois os julgo intensos, quase onipotentes. Não que eles não me preguem peças de vez em quando, é só que não costumo levar a risca tudo aquilo que penso, pelo contrario, sou fraca frente algumas emoções. Como mulher de fases que confunde o mundo, chego confundir a mim mesma, sendo a única capaz de organizar-me novamente, cruzo os dedos pedindo por sabedoria na hora de fazê-lo. Contudo ainda não compreendo porque o coração age em negativa quando digo algo, fazendo-me parecer enganosa e contraditória, só para camuflar as terríveis manias dele próprio. Alguns dizem que o melhor a fazer é ouvi-lo, mas como se o bendito simplesmente se cala, aguarda? Admito que em certos dias necessito de atenção 24h, carinho e silencio quando eu bem entender. E que depois dos prazeres satisfeitos, o coração descansa, mas a mente põem-se a funcionar, matutando sem parar, julgando todos os atos. Essa mente que paga tão caro para esquecer não sabe o que mais é preciso que se faça para que certas coisas se apaguem, eu, a eterna perdedora de seus conflitos, pago com meses da minha vida. Numa tentativa frustrada de aparentar-me forte, visto armadura, disponho-me a pegar na espada e lutar com um dos três que resolver se rebelar, mas por fim, decido por empunhar a bandeira branca, que eles, amigáveis, compreendem que a minha vontade é a que deve prevalecer. Encho-me de coragem, encarno a diarista e varro para fora o hospede que não é mais bem vindo, pois coração ocupado não recebe visitas. E meu coração roubado não poderia ser raptado novamente. Aproveitando o ensejo, apresento o caminho da porta como serventia da casa, para os sentimentos negativos, substituindo-os pelos positivos para que eles possam renovar a decoração e mudar o ambiente. Amacio minhas feridas para que doam menos. Jogo desinfetante em certas lembranças e alvejante para apagar manchas que impregnam como recordação. Esponja de aço no meu sorriso, que brilhe mais e que meus olhos também transmitam brilho, luz de inspiração e esperança. Já que lobotomia não é medida viável, invisto em adestrar meus pensamentos e amenizar danos mentais, pois às vezes é preciso abandonar a pessoa que fomos para nos tornar a pessoa que seremos. O bom é que já achei para todo fim, um recomeço, o que diminui essa imagem tão melodramática que insistia em tomar conta de tudo. Agora bem equipada com luvas e produtos adequados, dou inicio a minha faxina interna, onde pretendo excluir o que só ocupa espaço e não acrescenta, para eliminar de vez o prejudicial, de onde não sai nada de produtivo e deixar o melhor prevalecer.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Perseguição

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Começou quando eu, ainda pequena, era apaixonada por um garotinho de nome comum. Me sentia toda especial em contar que era nome de anjo, que combinava com a carinha e com um punhado de coisas que também me faziam suspirar. Na verdade, hoje sou bem capaz de analisar os fatos e concluir que nem me derretiam tanto assim, era muito mais encenação do que verdade. Foi então, que num momento de descuido, me vi amando Gabriel. De repente caiu à ficha, uma epifania certeira que me fez dar conta do acontecido: á partir daquele dia eu viveria uma perseguição nomeada, malfadada. O primeiro Gabriel foi impossível de esquecer, e como me tinha sido o único até então, provou através de aparições repentinas que, muitos ainda estavam por vir. Confusos, perigosos ou simplesmente mágicos, meninos com o mesmo nome, e que as atitudes inconfundíveis nem Freud explica. Cansada do primeiro, a versão 2.0 não demorou muito a surgir. Era completamente diferente do anterior, com um apelido incomum, foi um dos que mais sofri para esquecer, me desligar. Arrebatou meu coração de forma genuína, me fazia perder o folego com suas brincadeiras inconstantes de ir e vir. Confesso que ainda hoje estremeço quando ouço noticias dele ou quando o encontro andando distraído por algum supermercado lotado. O terceiro Gabriel, esse sim, veio pra ficar e ficou. Não foi amor não correspondido e muito menos avassalador, pelo contrario, ingênuo, puro e sincero. O melhor presente que eu poderia ganhar, levo guardado no canto esquerdo do peito, o melhor sobrinho do mundo. Depois disso o tal nome passou a ter outro significado, apagou as histórias do passado e abriu a mente para o futuro. Gabriel era pagina virada, era só alegria, até o dia em que o number four deu o ar da graça. Amor platônico de meses á fio, daqueles que te amarram com nó cego e não há força que desate o tal emaranhado. Com carinho, ele sumiu do alcance da minha visão, como uma folha seca levada para longe pelo vento de outono. Voou, partiu, e dele eu nem me lembro mais. Só guardo na memória o maldito nome, que antes era paixão, mas depois virou sina. O quinto Gabriel foi o pior de todos eles, deveras, sofri horrores com essa novela mexicana mal arranjada. Não por estar apaixonada ou algo do tipo, mas por ter que cortar os laços com alguém que de certa forma havia se tornado importante. Também por perceber que nem de longe ele chegava a ser metade do que eu pensava que era, além de ter que aturar boatos de natureza ridícula; que me fizeram esquecer de qualquer outro que com G começasse, ou fosse igual – o que, por um lado, foi dignificante. Em contrapartida, deixou um vazio imenso, levando algumas pessoas que eram fundamentais nesse meu quebra-cabeça existencial, e deixando musicas que antes eram de nossa total diversão, mas que agora estão reduzidas a trilha sonora do que foi esse terrível sortilégio. Nunca um adeus completo, porem sôfrega e descrente do mundo, voltei à rotina. Numa aula de matemática qualquer, eis que me deparo sorrindo para o sexto. E eu, que achava que finalmente tinha posto um fim nesse ciclo vicioso. Era gente boa, fofíssimo. Porem, sem o magnetismo que o segundo exercia sobre mim, mas ao mesmo tempo, com um bilhão de coisas em comum. Assim como o primeiro, bem mais atuação e nada de sentimento. Nenhum formigamento, nem olhar irresistível. Sem a descontração e o senso de humor do quinto, apenas papo pra passar o tempo. Conversa vai, conversa vem, como é o seu nome mesmo? Gabriel. Antes de cair na cilada que conheço décor e salteada, um primeiro e ultimo sorriso; irresistível. Teve ainda, uma proposta tentadora, um Gabriel, primo de uma amiga minha. Se eu me interessei? Desse não quis ver nem a cor. Vai que me traz azar como a maioria dos outros. Se tem uma coisa que tiro de lição dessa vida é que, fugir dessas conhecidencias todas,  é sempre o melhor a se fazer. Sendo assim, dei adeus a e botei um fim á toda essa perseguição. Hoje em dia me contento com quem aparece e aquece, dando-me uma alegria que apenas um ou dois despertaram em mim. Só de ter o mesmo nome é lucro – ou prejuízo, tanto faz – não possuindo a mesma lábia, tudo certo. Primeiro a gente se sente bem, depois foge. Não foi assim que você me ensinou Gabriel? Só pode ser o rastro que você deixou em mim.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Tempestade



Cansei dessa história, desse tema, do mesmo alivio que as palavras trazem, mas ainda assim, há uma coisa que precisa ser dita. Sou eu que estive com você antes, estou durante, e estarei depois que toda essa tempestade cessar.  Serei eu a buscar algo pra dizer na tentativa de te consolar e, não encontrando nada, irei me contentar em apenas passar com você mais um dos nossos momentos.
Estarei aqui quando sorrir, ou talvez até não esteja; quem sabe estarei olhando longe, buscando novos horizontes, deixando que usufrua dela sozinho mesmo sabendo que não merece. Você me mandará uma mensagem tarde da noite e, mesmo que eu não esteja bem, irei te escutar e encontrar um conselho plausível pra lhe dar. Irá desabafar os seus problemas pra mim, e eu como sempre, vou ajudar a soluciona-los, fingindo tão bem quando a tal resolução doer, que você nem notará; talvez pergunte o que há comigo e eu direi que é cansaço ou dor de cabeça; me afastarei e você acreditara, eu sei.
Vou ser eu vasculhando, no meio de tantas, as palavras certas para serem ditas. Quem sabe um dia você note toda a preocupação e olhe pra mim com esses mesmo olhos, e diga algo além do obrigado, perguntando-se o porquê de eu fazer tudo isso. Quem sabe um dia você perceba e a gente vá longe, quem sabe eu desista, quem sabe eu esqueça. Um dia não haverá história pra contar, porque não vamos achar momento, nem modo certo para dizer algo que exprima tudo que passou, ou melhor, que passamos. Talvez eu vá desgostar, improvável, porem possível. Talvez eu vá embora, talvez a gente mude. Ninguém entende, muito menos sabe o que fazer. Trata-se da lei natural. É platonismo, é inatingível, inalcançável, é amor.

Imperfeição


No final das contas, somos todas iguais. Se ele não liga é o fim do mundo. Se ele falar de forma diferente da que falou ontem, não significamos mais nada pra ele. Se ele não entende o que dizemos, ele é um ignorante que enche a nossa paciência. No fundo somos as mesmas inseguras, medrosas e carentes de atenção. Passamos a vida desejando alguém que nos ame e que entenda, acima de qualquer coisa, que somos assim mesmo: psicóticas, surtadas e malucas. Que olhe além das neuras aparentes e descubra o quão sentimentais, carinhosas e apaixonadas podemos ser. Alguém que se adeque perfeitamente a toda essa imperfeição.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dedicado á melhor interprete do mundo

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Ei garota, saia desta capsula em que vive e tire essa mascara que insiste em mostrar ao mundo. Entenda que antes de pregar conceitos, é necessário vive-los e que carisma e educação vão além de qualquer superficialidade. Acima de tudo, essas são características que devem fazer parte daquilo que chamamos de caráter – trata-se do que define a nossa essência, aquilo que é interior e não exterior – algo que pelo visto você não tem e nem nunca ouviu falar. Sei que toda essa coisa de dizer o que estava preso em minha garganta á tempos, de uma hora para a outra, pode ter soado de maneira arisca, porém, compreenda que a sinceridade existe e diferente de você, eu prezo pelo uso da mesma.

Depois do pior, só é possível melhorar

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Hoje tenho certeza de que esse tempo solitário não foi de todo mal, muito pelo contrario, foi bom e me trouxe vários benefícios que antes eu não enxergava. Posso garantir que essa experiência me deixou segura do que sou e me conhecendo melhor do que ninguém. Me tornei mais mulher, mais leve e mais livre. Apta a reconhecer os infortúnios da vida e a transforma-los em dadivas. Depois de sofrer horrores nessa busca por alguém perfeito e por uma vidinha digna de Hollywood, descobri que o que esta a meu alcance é ser feliz do meu jeito, por mais simples que ele possa ser. Depois de muito ficar sob o céu nublado, posso ver o sol radiante que abre-se lá fora, me dizendo que para os erros sempre há um recomeço e me ensinando que depois do pior, só é possível melhorar.
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